
Fico tão furiosamente e desmanchadamente transparente e descontroladamente diferente. Gosto de estar aqui, não há espaço para esconder o fogo nem o corpo, e deixo-me escorregar. Olhas-me tão orgulhosamente, despida e destemidamente forte; no entanto, perigosamente desfeita no teu leito. Vês-me tão desprendidamente alta, inatingivelmente distante, escondida entre as luzes, tão forte. Tenta tirar-me daqui, já só quero descansar o corpo. E deixa-me flutuar, leva-me devagar.
Pois, porque viver nu também tem dessas coisas!
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