quinta-feira, 8 de julho de 2010

Saber


Como sabes eu não sei fugir nem vou mentir. Sentimos o veneno já tão perto da foz, mas sabemos que há imunidade em nós. Os lobos uivam mas nós dançamos mais alto. Vi-te logo quando entraste em casa, bem de perto. Vejo-te sempre que encosto o meu corpo no teu: frio de noite, junto ao Sol. Na praia há um barco á beira-mar, á espera da maré (como nós) ... É urgente navegar! Como sabes eu vou querer esperar até tu quereres voltar.

1 comentário:

  1. percebo que esperes, mas as vezes vale mesmo mais partir sozinho... quem me dera a mim meter-me num barco e partir sozinho :D

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