quinta-feira, 28 de abril de 2011

Contigo


Foi contigo que aprendi a ser uma mulher melhor; foi contigo que (re)aprendi a sorrir. Põe a tua mão na minha, enrola-me nos teus braços, porque ás vezes sinto-me pequenina e não sei o que faço. Hoje estou feliz por já não ter uma luta para travar: hoje, dá-me um beijo no ombro, guia-me pelo caminho certo.

Porque eu sou uma coisa e tu és o meu espaço!

sábado, 23 de abril de 2011

Dez


Já são dez para as dez da noite e já há mais um idiota a pensar: este mundo não foi feito para o entendermos. Mas nem por isso eu deixo de tentar, pois tudo o que é vento sopra a favor. Eu ando a soprar perto da tua orelha, enquanto vejo a tua pele arrepiar: eu sou a promessa, meu amor, a promessa de mudança. O melhor que o mundo leu, o melhor que ele escreveu, o melhor dos melhores é um amor que não engana.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Falta


Se eu te largo, sinto a tua falta, mas se te agarro perdes a cor: tu não és dos meus dedos, és dos meus medos. Tento imaginar o que vais dizer á espera de aprender. Á face da rua existe a lua, mas não é a tua; á margem da estrada não há nada que te agrada, pois tu és o teu mundo, tu és o teu fundo, tu és o teu poço, és o mal, és o bem, és o dia que não vem: agora pára de fazer sentido. Vê que o meu coração ainda salta: quer e julga ser capaz; mas não o faço pelos meus medos, faço porque te tenho na ponta dos dedos e fico para ver o que tu fazes. Mas sem imaginar o que eu não fiz e á espera de viver á face de chama, que nos ama, pois á face do nada não há estrada. Tu és o teu preço, és a tua glória, tu és o teu medo, és uma parte da história, tu és tu sempre, mesmo quando pensas que és outra coisa e tu és mesmo bom a seres quem és; daí o teu motivo ser inapagável, daí o teu desejo ser incontornável, daí o teu valor ser inestimável. E se eu largar, é mais que certo que vou sentir a tua falta. E o prazer é tão maleável.

Vê que o Sol ainda brilha, ainda tem por onde arder: não é mau, não é bom; são razões para viver

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Fachada


Não sejas a fachada de uma coisa morta: tens a vida constantemente a bater-te á porta. Porque quando formos velhos, se um dia formos velhos, a razão pouco vai importar. Põe os olhos na falésia, sente o vento, ele vai indicar-te a direcção. Não olhes o mundo como um velho arquivo, caminha e canta pela estrada fora, porque o que ontem era mentira pode ser verdade agora. E sorri por ser o nosso amor a sustentar a química da vida: pode faltar todo o resto, menos aquilo que está dentro de nós. E diz-me se ainda esperas encontrar um sentido mesmo sendo o avesso a vê-lo vestido em ti? Não tens de olhar sem gosto nem de gostar sem ver.

E sim, amar é a melhor coisa do Mundo

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Porquê


Diz-me porquê, pois de certo pediste alguma coisa a essa voz que não sabes de onde vem. Diz-me o porquê de ás vezes coisas tão tristes me fazem sentir tão bem? De certo alguma coisa mais te disse essa voz que tu não dizes a ninguém. Eu sei que tudo o que é em vão é triste e, por isso, é certo que eu vou ouvir também essa voz, talvez aí tu saibas de onde ela vem.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Certo


Como podemos estar certos de que estamos certos? Como podemos saber que andar para trás é andar para trás? Ás vezes sinto que precisava de assitir a uma cimeira para saber. Em vez disso, decido sentar, parar, tomar um chá e esquecer: aliás, nem sou eu que estou na boca do canhão. Olha, um prémio Nobel para ti: promove a paz, sorri e volta amanhã para mim para eu te mostrar quem sou. Querer é poder e graças a Deus que os Homens querem e podem muito. Há dias em que preciso de respostas e certezas, de ajuda para ver o sentido da luta, pois fiz e dei tudo por tudo.
Estive á dez minutos atrás na varanda a observar a cúpula invisivel entre o céu e o enorme lego de betão e a senti-me uma inquilina passageira desta pensão de duas estrelas perdida na imensa cidade negra a que damos o nome de Universo. Curiosamente parece que é o único sitio que temos para passar a longa noite que nos espera. A vida é isso mesmo, um monte de gente a fazer de conta que se entende e ninguém sabe dizer o que viveu. Por isso nos pedem que caminhemos alegres para o precipicio sem questionar. Porque estaremos sempre longe. Mas longe rapidamente fica perto e perto rapidamente passa por nós. Eu não quero mandar-te para baixo. Mas eu sei que me entendes. Tu também tens medo, toda a gente tem. Só que normalmente inventamos montes de problemas para nos convencermos que estamos ocupados a resolver uma situação importante quando não tem importância nenhuma. Entretanto o tapete rola e nós irritamo-nos com uma inevitabilidade. E como eu e mais um milhão de sonhadores leva com ele muitos braços de outros, acéfalos, na lotaria dos ideais, descrentes beijando o número do bilhete. Mas devo dizer-te que a viagem é tua e não quero empurrar-te á força para a rua. Se eu falhar vou passar de Deus a carrasco, embalsamada e metida dentro de um frasco para te lembrares da mentira. Mas a verdade, é que ganhamos sempre.

E do que só parece o coração desiste

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Belo


Vai ser um belo dia meu amor, vais ver: vai ser tão calmo, vai ser lindo de morrer. E á tua volta tudo vai ser luz, essa luz que o meu desejo tem, como um truque de uma insólita magia, trazendo o nosso amor de volta. Quando eu não estiver, por favor meu amor, faz-me viver nos teus gestos e no teu sorriso: faz-me ficar, não páres de rir para o nosso amor viver em ti, em mim, em nós ...

... mesmo a kilómetros de distância

sábado, 16 de abril de 2011

Guerra


Eu já não sou quem era, agora tenho a minha guerra, a minha luta privada. Mas ainda ouço a canção da Lua e ela continua a afastar-me de tudo aquilo que não é certo para mim. A vida pode estar má, mas eu vejo sempre um lado positivo: não troco os meus sonhos por nada. E, enquanto não chega a noite que acalma as almas, vou cantar mais uma vez.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Negar


Não queiras saber o que eu já pensei de ti na negação da tua ausência: fui esgotando a minha lista. E o que ganhei, tanto quanto sei, foram noções para não viver sem ti. Por isso, talvez até queiras saber.

Talvez.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Declarar


Declaro que isto é uma emergência e peço-te que percebas a urgência de tudo isto e que venhas ter comigo e me leves contigo. Está na hora de presenciar milagres, de acontecimentos únicos, de proclamar vitória eterna e mudar o curso natural das coisas.

It's gonna be legendary

terça-feira, 12 de abril de 2011

Afogar


Há dias em que me sinto a afogar, quase asfixiada: é como se perto de ti me esquecesse de respirar. És lindo, e irrita-me que não consigas ver isso. E nunca te vou deixar enterrar isto que se passa entre nós: se achavas que tinhas controlo sobre isto, esquece. E se eu antes queria liberdade sem restrições, agora estou viciada em ti e em nós. E, mesmo assim, sinto que o tempo nos está a passar a perna. Como é que chegamos a isto?

You will squeeze the life out of me

domingo, 10 de abril de 2011

Lábios


Os meus lábios sentem a falta dos teus: será sonho ou realidade? Vou em bicos-de-pés, como bailarina que sou, até ao teu quarto, não te querendo acordar: fico a ver-te dormir, tão sereno e tão bonito, tão inatingível e tão meu. E pensar que estiveste ao meu lado durante 3 anos e eu cega, sem conseguir ver e sentir; mas agora não há toca-de-coelho em que me possa esconder, não há quem não consiga ver que as nossas almas já se fundiram.

The truth burns deep inside

sábado, 9 de abril de 2011

Caminho


Eu não quero me meter no teu caminho, mas também não vou olhar para trás. E vou gritar, e vou cair. Eu não te vou deixar, mas adoraria olhar para o mesmo pedaço de céu estrelado e ver esperança no teu olhar.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Perfeito


Eu lembro-me perfeitamente de como é quando as coisas estão bem: a felicidade não é uma ilusão. Duvido que esteja enganada. Deixamos tanto amor por dar que muitas vezes nos esquecemos de viver: se é para nos arrependermos, que seja por algo que fizemos e não por aquilo que deixamos de fazer. Por isso, eu vou apaixonar-me por cada bocadinho de ti, por tudo aquilo em que te possas tornar; vou esquecer as coisas malucas e irresponsáveis que ambos fizemos e pensar (com um gostinho especial) que as nossas vidas apenas começaram agora. E sinto o meu mundo, a minha vida e a minha alma aos trambolhões: tudo em direcção a ti. E fico acordada só para perseguir um sonho, inspirando o mesmo ar que tu. Prometo manter-te por perto e abraçar-te sempre que precisar te sentir mais perto de mim: as coisas nunca mais serão as mesmas.

Never throw love away
Never let hope fade


terça-feira, 5 de abril de 2011

Incomodar


Está a incomodar-me, a irritar-me a confundir-me: sim, sou interminável, virada do avesso. E sim, quando quero algo, quero-o na hora e preciso hoje, já do teu coração, da tua alma. Não, não estou a colapsar ou a fugir de nada: é simplesmente a minha última hipótese de perder o controlo. E tu seguras-me, mudas-me e dás-me força e motivação para me dedicar a isto. Sou quente e fria, sonho acordada e vivo o que sonho: acredito em ti.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Enganar


Não te deixes enganar: este amor é tanto que não se pode gastar. Nunca somos velhos demais para trocar memórias e experiências: por isso não cresças mais, fica comigo na Terra do Nunca. Abraça o passado, mas vive o presente como o presente que é.

Aquilo


Muda tudo aquilo que és e que já foste: o teu número foi chamado. Lutas, guerras já começaram, maus tempos avisinham-se e a vingança serve-se num prato bem frio. Tenho de dar o meu melhor e mudar o mundo de quem está á minha volta: ao mesmo tempo uso este oportunidade para ser ouvida, pois agora é a minha vez. E o mais importante é não me deixar desiludir, soltar-me e aproveitar.

domingo, 3 de abril de 2011

Compensar


Leva. Leva tudo o que precisares. Leva tudo o que precisares para compensar esse teu coração partido. Vende. Vende todas as mentiras. Guarda. Guarda só o que é dia de Sol. Salva. Salva as memórias mais bonitas. Não deixes. Não deixes de dizer a verdade. Nao percas. Não percas a esperança, nunca. Vê. Vê e procura a Luz.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Parte


Há sempre uma parte negra em cada um de nós. Eu, esforço-me ao máximo para nunca a mostrar a ninguém, mas há vezes em que ela me escapa. Cheia de esperança, vou amar-te, dar-te tudo o que sou, nunca desistir, não te fazer sofrer, não te deixar cair ou, pelo menos, ajudar-te a levantar. É fácil de perceber o sentimento que grita dentro de nós, os sonhos que falam mais alto. E é exactamente isto, que em qualquer outra altura seria o momento mais belo do mundo, hoje, faz de mim uma má pessoa e me cobre as penas brancas de negro.